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Homem descobre câncer após transplante de fígado em hospital de SP

Caso de Geraldo Vaz Junior, de 58 anos, é considerado extremamente raro. Exame de DNA mostrou que as células cancerígenas não pertenciam ao paciente. Médicos afirmam que casos assim são quase impossíveis de prever.

O aposentado Geraldo Vaz Júnior, que passou por um transplante de fígado no ano passado, viu sua gota de esperança se tornar angústia com o descobrimento de um câncer no órgão transplantado.

Ainda em 2010, dias após doar sangue, Geraldo foi avisado pelo posto de saúde onde a coleta foi feita que estava com hepatite C. O aposentado desenvolveu uma cirrose hepática e entrou para a fila de transplantes do Sistema Único de Saúde.

Geraldo pensou que seu problema acabaria quando, enfim, realizou o procedimento, meses depois da cirurgia, no entanto, ele descobriu que estava com câncer.

Um exame de análise de material genético, feito em abril do ano passado, comprovou que a origem do tumor veio de fonte externa ao paciente.

Laudo do Laboratório de Análises Clínicas e Anatomia Patológica.
(Foto: Arquivo Pessoal)

Por conta disso, um mês depois, ele passou por um novo transplante. Durante os exames de acompanhamento, porém, foi descoberto que o câncer havia passado para o pulmão.

Hoje, Geraldo realiza quimioterapia e tomografias de rotina para impedir a piora do quadro clínico, mas os médicos já disseram que ele precisará realizar o tratamento pelo resto da vida.

“A gente fica totalmente devastado, né. Agora eu não posso mais ter uma vida normal ou tentar retomar a minha vida por causa dessa situação. No momento, o que eu me sinto, é com vontade de voltar a viver e não poder. Eu estou condenado a fazer ‘químio’ pelo resto da minha vida”, disse.

Para doar órgãos, a pessoa considerada apta passa por uma série de exames, mesmo assim, há a possibilidade de doação de um órgão infectado, pois, no momento dos exames, podem existir células malignas microscópicas não detectáveis.

A comunidade médica diz que casos assim são raros.

Geraldo Vaz Junior no hospital após complicações
(Foto: Arquivo Pessoal)

Em nota, o Ministério da Saúde informou que as normas e parâmetros internacionais de transplante de órgãos foram adotados, e que está acompanhando o estado de saúde de seu Geraldo junto à Central Estadual de Transplantes e ao Hospital Albert Einstein, onde a cirurgia foi realizada.

A pasta ressaltou que não foram identificados problemas de saúde nos exames realizados na doadora do fígado.

A TMC solicitou uma nota ao hospital, mas não obteve retorno.

Por Luiza Muttoni.

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