O taxista Marcelo Silveira, de 57 anos, que foi atingido por um tiro na cabeça durante um assalto a uma farmácia no Morumbi morreu, nesta quarta-feira (29/10), no Hospital Campo Limpo, na Zona Sul de São Paulo.
Imagens de câmeras de segurança do circuito interno mostram o momento em que Marcelo é abordado pelos criminosos, assim que entra no estabelecimento, na noite da última terça-feira (28/10).
Ele foi levado para os fundos da loja e baleado sem sequer reagir. O grupo era formado por quatro assaltantes, que estavam encapuzados e com capacetes.
Em nota, a Polícia Civil de São Paulo (PC-SP) informou que foram subtraídos diversos produtos cosméticos, além de medicamentos e uma quantia em dinheiro. Os investigadores analisam as imagens para tentar identificar e prender os integrantes do bando.
O caso é investigado como latrocínio, o roubo seguido de morte, no 89° DP (Jardim Taboão).
Madrugada teve outros assaltos
Na madrugada de quarta-feira (29/10), um homem, de 18 anos, foi preso, e dois menores, de 16 e 17 anos, foram apreendidos depois de roubar cerca de R$ 30 mil em medicamentos, R$ 4.400 em espécie e o celular de um funcionário de uma farmácia na Rua Oscar Freire, no bairro de luxo dos Jardins, na Zona Oeste de São Paulo.
Eles fugiram, mas foram encontrados por policiais militares em uma via na região do Parque Anhembi, na Zona Norte. Os agentes suspeitaram do trio e deram ordem de parada, que não foi obedecida pelo condutor. Depois de breve perseguição, os bandidos se renderam.
Os detidos foram encaminhados ao 13° DP (Casa Verde). O homem foi autuado por roubo, corrupção de menores e associação criminosa. Os adolescentes foram levados à Fundação Casa.
Ainda na região, outras duas farmácias, localizadas nos Jardins e na Bela Vista, foram alvo de criminosas. Três mulheres foram presas por furto qualificado e levadas ao 78° DP (Jardins).
Policiais militares receberam uma denúncia com as características do veículo utilizado por elas na fuga. Durante o patrulhamento, a equipe avistou o carro e realizou a abordagem.
Entre os principais itens furtados pelas mulheres, estavam cosméticos avaliados em R$ 1,6 mil, que foram devolvidos às redes farmacêuticas.
Segundo a Polícia Militar de São Paulo (PM-SP), elas tinham um “modus operandi” para passar despercebidas: duas entravam com uma criança de colo para despistar funcionários, enquanto a terceira permanecia no carro para facilitar a fuga.
