Acordar com um pouco de remela nos olhos é tão comum que muita gente nem nota. Esse pequeno acúmulo, na verdade, é apenas o resultado de um processo natural do corpo.
O que é a remela?
Ela é formada por uma mistura de secreções naturais produzidas pelo olho, como muco e gordura, além de pequenas células mortas. Por mais que não tenha uma função específica, ela faz parte da rotina de limpeza ocular enquanto dormimos.
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Como é formada?
Durante o sono, as pálpebras permanecem fechadas e imóveis, o que impede a drenagem normal das secreções pelos canais lacrimais. Assim, é normal acordar com uma pequena quantidade de tal resíduo no canto dos olhos.
Cuidados a serem tomados
Por outro lado, segundo oftalmologistas apontados pelo portal Minha Vida, é importante ficar atento quando a quantidade aumenta ou o aspecto muda.
Se a secreção for abundante, espessa ou amarelada, pode haver algo errado. Em casos de conjuntivite bacteriana, por exemplo, o acúmulo tende a ser purulento (semelhante a pus). Já na conjuntivite alérgica, a remela costuma ser mais clara e pegajosa.
Alguns hábitos também podem causar o aumento da remela. O uso prolongado de telas, por exemplo, causa ressecamento ocular, levando à produção extra de lágrimas e secreções.
O uso contínuo de lentes de contato pode ter efeito parecido, deixando o olho mais sensível e propenso à irritação. Outro vilão é dormir com maquiagem, já que os resíduos acabam sendo empurrados para o canto do olho e “misturados” com a secreção natural.
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Quando recorrer ao médico?
A recomendação é procurar um oftalmologista sempre que houver excesso de resíduo, presença de pus, dor, vermelhidão ou visão embaçada.
Os sinais citados podem indicar uma infecção ocular ou outro problema com tratamento. Em condições normais, porém, acordar com aquela remelinha é apenas um lembrete de que o corpo continua trabalhando até enquanto dormimos.
