Um dos maiores sucessos da TV brasileira, a novela “Rainha da Sucata” (1990) volta a ser exibida no dia 3 de novembro de 2025, no Vale a Pena Ver de Novo, substituindo “A Viagem” (1994).
Escrita por Silvio de Abreu e dirigida por Jorge Fernando, a novela retorna em um ano especial para a TV Globo, que celebra seu 60º aniversário. A informação foi confirmada pelo Gshow.

Tudo sobre “Rainha da Sucata”
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Ambientada em São Paulo, a história aborda os contrastes entre a nova e a velha elite da capital. A protagonista da trama é Maria do Carmo (Regina Duarte), uma mulher forte que enriquece com o ferro-velho do pai, Onofre (Lima Duarte), e se transforma em uma empresária poderosa. Seu maior desejo é ser aceita pela alta sociedade paulistana.
Ao reencontrar Edu (Tony Ramos), um antigo colega de escola que agora vive à beira da falência junto com a tradicional família Albuquerque Figueroa, Maria do Carmo vê a chance de fortalecer uma vigarice, já que propõe a ele um casamento de conveniência. Ela oferece o dinheiro; ele, o nome respeitado.
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Mas a nova vida nos Jardins se torna um pesadelo. Na mansão dos Figueroa, Maria do Carmo enfrenta o desprezo da madrasta de Edu, Laurinha Figueroa (Glória Menezes), uma mulher elegante, manipuladora e apaixonada pelo próprio enteado.
Drama e humor
Garantindo comédia e drama, “Rainha da Sucata” construiu dois estereótipos femininos antológicos. Um é o da mocinha popular e o outro é o da vilã sofisticada. A rivalidade entre Maria do Carmo e Laurinha entrou para a história da TV e rendeu cenas memoráveis.
Além das protagonistas, o elenco reuniu grandes nomes da teledramaturgia: Nicette Bruno, Tony Ramos, Antônio Fagundes, Raul Cortez, Claudia Raia, Marisa Orth, Renata Sorrah, Andrea Beltrão, Patrícia Pillar, entre outros.
Sucesso dos anos 90
“Rainha da Sucata” foi muito mais do que um fenômeno de audiência. Na época, a novela influenciou a cultura e a moda da década de 1990. Os figurinos chamativos de Maria do Carmo viraram tendência. Seus chapéus, laços e bolsas com correntes dominaram as ruas.
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Um dos destaques da personagem era a sua icônica mesa de escritório feita com a frente de um Chevrolet 1958, representando suas origens humildes.
Até a abertura marcou a época. Ao som de “Me Chama que Eu Vou”, de Sidney Magal, uma boneca feita de sucata dançava lambada com dançarinos reais.
Bastidores da novela
“Rainha da Sucata” foi escrita por Silvio de Abreu, com colaboração de Alcides Nogueira e José Antonio de Souza. A direção geral ficou a cargo de Jorge Fernando, que também assinou a direção ao lado de Jodele Larcher.
