Há exatos cinco anos, o Quênia reafirmava sua força nas corridas de longa distância ao conquistar os dois primeiros lugares da Maratona de Nova York, uma das provas mais tradicionais do atletismo mundial. Em 1º de novembro de 2015, Stanley Biwott e Mary Keitany subiram ao topo do pódio nas categorias masculina e feminina, respectivamente.
Biwott completou o percurso em 2h10min34s, cruzando a linha de chegada no Central Park com 14 segundos de vantagem sobre o também queniano Geoffrey Kamworor, campeão mundial de cross-country na época.
No feminino, Mary Keitany dominou do início ao fim. Com o tempo de 2h24min25s, ela terminou mais de um minuto à frente da etíope Aselefech Mergia. Naquele período, Keitany já era considerada uma das “Quatro Fantásticas” da maratona queniana, ao lado das atletas Edna Kiplagat, Florence Kiplagat e Priscah Jeptoo.
Anos depois, o legado queniano continuou com a ascensão de Peres Jepchirchir, campeã olímpica que quebrou o recorde mundial feminino em 2024 ao vencer a 44ª Maratona de Londres. A atleta, de 30 anos, cruzou a linha de chegada diante do Palácio de Buckingham em 2h16min16s, superando a antiga marca de Mary Keitany, registrada em 2017 (2h17min01s).
Em 2021, Keitany anunciou sua aposentadoria das maratonas, aos 39 anos, por causa de uma lesão no quadril sofrida durante a Maratona de Londres de 2019. Mesmo longe das pistas, seu nome segue como um dos maiores da história do atletismo feminino.
