Ronaldinho Gaúcho, rei dos gramados e dos “rolês aleatórios”, ganhou mais um capítulo na sua nada entediante história de vida. A Polícia Federal descobriu que o ex-atleta, enquanto esteve preso no Paraguai em 2020 por uso de documentos falsos, teria recebido apoio de um narcotraficante após autografar uma camiseta da Seleção Brasileira.
O Bruxo não é suspeito ou investigado por nenhum crime; o fato veio à tona por conta de uma investigação da PF na Operação Downfall, que mira o narcotráfico. Marcos Silas Neves de Souza, o GT, é um dos alvos da investigação e cita Ronaldinho em mensagens encontradas em seu celular.
As mensagens indicam que, em troca da camiseta autografada, Ronaldinho Gaúcho teve acesso a regalias durante os 32 dias em que esteve preso, como churrasco e cerveja.
“Quando ele tava preso no Paraguai, cara, eu mandei lá onde ele tava, mandei lá churrasco, cerveja, com os esquemas que entra, certo que eles tavam tratando ele bem lá, mas como eu tinha um chefe que eu pago, aí o chefe lá mandou coisa minha lá. Aí eu já mandei duas camisetas e pedi para ele fazer uma dedicatória né”, afirma GT em mensagem de áudio.
A defesa do ídolo do Barcelona e do Atlético-MG, porém, nega qualquer associação entre ele e o narcotraficante GT: “Em todos os lugares do mundo, o Ronaldo autografa camisetas. Impossível recordar se alguma dedicatória foi dedicada a alguém com o nome Marcos Silas GT”, informa o pronunciamento da equipe.
