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Trump mira Xi Jinping e testa capacidade de fazer acordos em viagem pela Ásia

Estados Unidos e China aumentaram as tarifas sobre as exportações um do outro e ameaçaram cortar totalmente o acesso a minerais e tecnologias essenciais

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, testará a capacidade de fazer acordos em uma região abalada por suas políticas comerciais duras em uma viagem à Ásia, na próxima semana, enquanto pairam dúvidas sobre a tão esperada reunião com o presidente chinês, Xi Jinping.

Trump, que deixará Washington na sexta-feira (24), à noite, fará uma viagem de cinco dias por Malásia, Japão e Coreia do Sul, primeira viagem à região e a mais longa ao exterior, desde que assumiu o cargo em janeiro.

O líder republicano espera acumular acordos comerciais, de negócios e cessar-fogo antes de se voltar para o desafio mais difícil, um encontro presencial com Xi na quinta-feira na Coreia do Sul.

A viagem ocorre no momento em que Trump trabalha para manter a conquista de política externa de seu segundo mandato, um frágil cessar-fogo que ele ajudou a estabelecer no conflito entre Israel e Hamas em Gaza, enquanto a guerra russa na Ucrânia continua e uma guerra comercial com a China mostra poucos sinais de diminuição.

Foco em chips

Washington e Pequim aumentaram as tarifas sobre as exportações um do outro e ameaçaram cortar totalmente o acesso a minerais e tecnologias essenciais, deixando os mercados em alerta.

A viagem foi anunciada formalmente pela Casa Branca na quinta-feira e os detalhes continuam em andamento, incluindo a reunião entre os líderes das duas maiores economias do mundo.

Nenhum dos lados espera um avanço que restabeleça os termos de comércio que existiam antes da posse de Trump para seu segundo mandato em janeiro, de acordo com uma pessoa familiarizada com as conversas. Em vez disso, as conversas entre os dois lados como preparação para a reunião se concentraram em administrar as divergências e melhorias modestas.

Um acordo provisório poderia incluir um alívio limitado nas tarifas, uma extensão das taxas atuais ou o compromisso da China de comprar soja e aviões Boeing BA.N fabricados nos EUA. Pequim renegou promessas semelhantes em um acordo de 2020 com Trump.

Washington poderia permitir que mais chips de computador de alta qualidade fluíssem para Pequim, que, por sua vez, poderia afrouxar os controles sobre terras raras que irritaram Trump.

Ou as negociações podem não resultar em nada.

Na quarta-feira, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse que a conversa entre Trump e Xi seria “à parte”, sugerindo que não haveria nada formal. Mais tarde, Trump afirmou aos repórteres que os dois teriam “uma reunião bastante longa”, permitindo que eles “resolvessem muitas de nossas questões, dúvidas e nossos enormes ativos juntos”.

A China não confirmou que uma reunião está planejada.

Malásia, Índia e Coreia do Sul

Além da China, Trump está tentando fechar acordos comerciais com Malásia e Índia, ao mesmo tempo em que repara problemas em um acordo já firmado com a Coreia do Sul.

As relações entre os EUA e a Coreia do Sul foram prejudicadas pelas preocupações de Seul em relação ao investimento de US$ 350 bilhões em empresas norte-americanas buscado por Trump e às deportações de trabalhadores estrangeiros do país.

Reuters

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