A Rainha Diambi Kabatusuila, monarca do Reino de Luba Bakwa Luntu, na República Democrática do Congo, desembarca no Brasil em novembro de 2025 para uma série de compromissos oficiais. A agenda inclui São Paulo (07 e 14/11), Porto Alegre (10/11), Belo Horizonte (22/11), Brasília (24/11) e Manaus (30/11), com o objetivo de estreitar os laços entre África e América Latina e fortalecer parcerias em áreas como cultura, meio ambiente e liderança feminina.
A Mulher Rei que inspira o Sul Global
Reconhecida mundialmente por unir tradição e modernidade, Rainha Diambi é uma das figuras mais influentes da realeza africana contemporânea. Seu trabalho mistura diplomacia cultural com ativismo social — e o apelido de “Mulher Rei” não é à toa. A monarca é conhecida por defender causas como educação, sustentabilidade e direito das mulheres, inspirando novas gerações a se reconectar com suas raízes.
Da ancestralidade Bantu ao ativismo global
Nascida em uma linhagem tradicional do povo Bantu, a Rainha Diambi carrega séculos de herança e resistência. À frente da Elikia Hope Foundation, ela lidera projetos voltados à educação, saúde e acesso à água potável em comunidades vulneráveis do Congo. Sua atuação rompe com a imagem da monarquia distante: Diambi usa o poder simbólico da coroa como ferramenta de transformação social real.
Brasil no mapa da cooperação afro-latina
Durante sua passagem pelo país, a monarca deve se reunir com líderes políticos, acadêmicos e culturais, além de participar de eventos sobre empoderamento feminino, sustentabilidade e valorização da herança africana. A viagem marca um novo capítulo de diálogo entre as nações do Sul Global, unidas por histórias de resistência e desafios parecidos em busca de um futuro mais justo.
Um legado que atravessa fronteiras
O Reino de Luba Bakwa Luntu, localizado no sul do Congo, é um dos mais antigos da África Central. Sob a liderança da Rainha Diambi, o reino mantém viva a tradição, mas com os olhos voltados à inovação e à sustentabilidade. Figura constante em conferências internacionais, ela representa uma realeza que fala a língua da modernidade — e que acredita no poder da cooperação para transformar o mundo.
